O presidente Lula está preparando uma ampla reforma ministerial para o início de 2025, com o objetivo de fortalecer alianças políticas e consolidar apoios no Congresso Nacional. No entanto, os ministérios comandados por maranhenses, como o Esporte (André Fufuca), Comunicações (Juscelino Filho) e Povos Originários (Sonia Guajajara), devem permanecer intactos no novo desenho da Esplanada.
A reforma é vista como estratégica para dar mais espaço aos partidos do Centrão, como União Brasil, PSD e MDB, em troca de apoio político para os próximos dois anos de mandato de Lula. No entanto, as pastas ocupadas por maranhenses têm sido consideradas de alto desempenho e estão fora das discussões de mudanças, ao menos neste momento.
André Fufuca e Juscelino Filho têm atuado de forma alinhada ao governo. Já Sonia Guajajara, que lidera o Ministério dos Povos Originários, tem sido uma das principais representantes do compromisso do governo com pautas sociais e ambientais.
Enquanto isso, a reforma deve trazer mudanças significativas em outras áreas. A Secretaria de Comunicação (Secom) deve ser a primeira a sofrer alteração, com a possível saída de Paulo Pimenta (PT) e a entrada do marqueteiro Sidônio Palmeira. O Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente comandado por Wellington Dias (PT), também está na mira, com especulações sobre sua substituição para ampliar o diálogo com o Senado.
Além disso, o governo busca redistribuir postos estratégicos para partidos como PP, Republicanos e Podemos, incluindo o poderoso Ministério da Saúde, alvo de interesse devido ao seu orçamento robusto. Mesmo com as mudanças, Lula tem destacado a importância de manter um equilíbrio entre partidos aliados e o PT na composição da Esplanada.