ESTREITO – O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) confirmou na noite desta quinta-feira (26) a localização de mais uma vítima do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, ocorrido no último domingo (22), na divisa entre Maranhão e Tocantins. O número de mortos na tragédia agora chega a 9, enquanto outras 8 pessoas seguem desaparecidas.
“Um corpo foi encontrado por volta das 20h, a cerca de 16 km do local do desabamento. Ainda não foi possível realizar a identificação”, informou a nota divulgada pelo CBMTO.
Nas últimas 24 horas, equipes dos Bombeiros e da Marinha do Brasil localizaram três corpos de vítimas do desabamento. Durante a manhã desta quinta-feira, dois corpos foram encontrados a uma profundidade de 38 metros, dentro de uma caminhonete submersa. No entanto, a identidade dessas vítimas ainda não foi confirmada, já que os corpos permanecem na água.
Além disso, os mergulhadores localizaram outros veículos submersos, incluindo um caminhão carregado de ácido sulfúrico, uma moto e outra caminhonete.
Vítimas identificadas
Na terça-feira (24), os Bombeiros do Maranhão confirmaram a localização do corpo de Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos, que estava em um caminhão transportando portas de MDF vindo de Dom Eliseu, Pará.
Outras vítimas identificadas incluem:
- Kecio Francisco Santos Lopes, 42 anos, motorista de um caminhão carregado com defensivos agrícolas.
- Andreia Maria de Souza, 45 anos, motorista de um caminhão que transportava ácido sulfúrico.
- Lorena Ribeiro Rodrigues, 25 anos, natural de Estreito (MA), mas residente em Aguiarnópolis (TO), cujo corpo foi encontrado no domingo (22).
- Anísio Padilha Soares, 43 anos, e Silvana dos Santos Rocha Soares, 53 anos, cujos corpos foram localizados na quarta-feira (25).
Um homem de 36 anos foi resgatado com vida por moradores e levado ao hospital de Estreito.
Desafios no resgate
Os trabalhos de busca pelas vítimas desaparecidas continuam, mas enfrentam dificuldades devido à profundidade do Rio Tocantins, que chega a aproximadamente 48 metros. De acordo com a Marinha do Brasil, drones subaquáticos estão sendo usados para auxiliar nas buscas, mas a profundidade limita o tempo de submersão dos mergulhadores, enquanto as condições da estrutura submersa representam um risco adicional.
As equipes seguem empenhadas na operação, com o objetivo de localizar as vítimas e recuperar os veículos envolvidos no desastre.
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